RESCALDO DA NOSSA VIAGEM A TERRAS

PORTUGUESAS E À VELHA CONTRASTA
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(Entrada principal para o jardim público da cidade de Valença)

Esteve um excelente dia a nossa partida do aeroporto de Newark em Elizabete estado de New Jersey, com destino ao aeroporto do Porto Portugal.

Chegamos ao aeroporto do Porto e depois de cumpridas as exigências estipuladas pelo serviço do aeroporto do Porto, lá partimos com destino a Valença, usando a A-28 e seu itinerário terminal em Vila Nova de Cerveira, que infelizmente aí termina o seu percurso, porque na realidade o seu final destino seria S. Pedro da Torre.

Lá chegamos á velha Contrasta, e entretanto nos encontramos no meio da Avenida dita Explanada, e de momento nos apresentou um espetáculo deslumbrante, enfeitada com novo arvoredo, essas árvores lhe dão uma formosura espetacular, finalizando-se com o jato do chafariz em movimento, visto aproximadamente a um quarto de quilómetro, é algo a enaltecer esta obra que alguém a realizou, ou por outras palavras a motivou, a que ela chega-se ao ponto que está.

Quero aqui dar uma palavra de PARABÉNS a essa talentosa pessoa, que embora não conheço, nem me foi dito algo para apadrinhar essa individual pessoa, ou colocar uma capa de honra. Mas, senti numa madrugada preparar esta Parola, e se ainda vou a tempo dar-lhe as flores a tal indivíduo.

Depois de nos apresentarmos a nossos familiares e também a vários amigos e de organizarmos os nossos objetos, decidimos começar as nossas visitas. Começamos com a nossa primeira visita aos utentes que estão internados permanentemente no Lar de Valença. Lá nos encontramos com a Sra. D. Armandinha Costa, que por sinal ainda é nossa parente. Depois de algumas trocas de palavras com a Armandinha lá a deixamos com o seu sorriso e semblante alegre, isso lhe é peculiar, aqui fica um abraço de saudade dos primos Martins.

Em segunda oportunidade foi o Lar Santo. António de Reboreda, de Vila Nova de Cerveira. Podemos contactar a nossa prima Perpétua Venade, que é lá utente e ao mesmo tempo matar saudades. Lá mesmo encontramos também com varias utentes as Sras. Rosa e a Palmira e demais pessoas que de momento não vou citar seus nomes. Falamos com elas e oramos para que seus ânimos sejam fortalecidos.

E por final chegou também o momento do Lar Maria Luísa de Vila Nova de Cerveira. A primeira pessoa a abraçar foi a minha prima Eugenia, em seguida a que já entrou nos caminhos dos noventa e tal e ainda outras utentes. E se mais não visitamos como era habitual já há largos anos se deve às restrições da administração do mesmo, que não facultam o livre acesso aos demais, que apenas uma vez no ano ocorre esse encontro. Já por isso se pode ver que são coisas do homem, mas quem perde são os necessitados, que espiritualmente podiam ser melhor abençoados.

CONVENÇÃO DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS, EM FANHÕES

HISTORIAL DA VIAJEM

O sonho tornou-se em realidade, chegou o momento da nossa presença na Convenção Nacional das Assembleias de Deus.

De princípio tínhamos pensado em ir de comboio, uma vez que nos daria prazer, utilizar esse extraordinário meio de transporte, porque não muitas raras vezes o utilizarmos, cá em Portugal, já lá vão algumas décadas que deixamos esse modo habitual de viajar. Mas de momento o pastor Paulo Pimenta nos disse que tinha mudado os seus planos respeitante ao dia de partida, e que nós poderíamos ir todos juntos com ele na carrinha, e assim foi.

Tomamos a dita carrinha de cor vermelha, marca desconhecida (gracinha) e seguíamos com destino a Lisboa, pelas ditas estradas Scut, que de grátis já pouco ou nada tem, mas lá fomos empreendendo viagem, até aí tudo muito bem. Depois de aproximadamente temos, aí umas duas horas (2) de viagem, já lá na área de Aveiro, o excelente e prudente chauffeur notou que o motor estava a dar como uns soluços, como poderia acontecer a algum ser humano lhe faltando o ar e desejava beber um pouquinho de agua, porque a sua garganta lhe vai secando, foi isso mesmo que aconteceu á Vermelhinha, faltando-lhe as forças, deu uns arrepios, mas o excecional condutor notou a situação e fez como aqueles que dão o ultimo aperto de peito, para conseguir salvar uma vida, mas na realidade depois de todas essas manobras o veiculo sucumbiu e parou mesmo e a única salvação era encostar para a direita o mais rápido possível e pedir socorro (SOS)

A segunda fase desta ida foi a chegada ao local da dita scut do irmão na fé e excelente servo do Senhor o Obreiro Joaquim Pinheiro com uma outra carrinha esta de cor escura, marca não reconhecida pelo comentarista, que me perdoe a ousadia, fizemos o transbordo das coisas que levávamos connosco e depois do prudente e hábil condutor fazer o teste ao motor e algumas informações serem tomadas de como manobrar o veículo lá demos prosseguimento ao nosso itinerário, pela dita scut numero (?) como anteriormente dissemos para Lisboa.

NOSSA PRESENÇA EM FANHÕES

Depois das formalidades legais, uma vez que eu ia na qualidade de visitante, foi apresentado a um pastor oficial executivo da Convenção (desculpem a falta do nome) foi-me dito para me inscrever como membro da Convenção das Assembleias de Deus de Portugal. Como eu já sou membro do Council of the Assembly of God em Springfield, Missouri, USA. Penso que isso foi muito abonador para me credenciarem cá na Convenção.

Assistimos a várias reuniões, tiramos fotos, encontramos com muitos pastores, que já não víamos há muitos anos, eu digo mais positivo, já passaram décadas. Foi para mim uma grande alegria e regozijo ver e me tornar a encontrar com esses amados em Cristo, que tanto eles como eu servimos ao mesmo Senhor de todos neste pobre mundo, na excelente vinha do Mestre, levando os rebanhos aos pastos verdejantes da Palavra de Deus.

Na realidade e segundo o que nos informaram, não de fonte oficial, foi que o importante imóvel, com todo o seu conjunto e agrupados prédios, foi uma dádiva dos nossos irmãos da fé das Assembleias de Deus de Springfield, Missouri, USA, destinado á posse e ao uso do Instituto Bíblico na preparação de novos Obreiros para o serviço na vinha do Senhor.

Eu a considero uma obra espetacular, com uma arquitetura bem desenhada e organizada em si, tanto os arruamentos, como também os restantes prédios que fazem parte do conjunto de todo o grupo do Instituto, foram bem detalhados e organizados, para o bom funcionamento do estabelecimento Académico. Só Deus podia ter tocado nos corações dos nossos irmãos na fé dos USA para concederem definitivamente esse conjunto predial tão importante à Assembleia de Deus de Portugal.

Eis que na realidade de momento parece custoso a sua manutenção e até acarrete pesados encargos para o Instituto, mas no futuro verão a sua recompensa e reconhecerão talvez melhor a valia que estará prestando.

REPORTAGEM FOTOGRÁFICA

Apresentamos várias fotos, do interior do Instituto à medida e conforme o progresso dos trabalhos ocorriam, chegou o momento das saudações e apresentações dos Obreiros visitantes, na liça estava eu incluído, mas apenas me apresentei e nada mais me foi concedido falar! Ainda um reparo no respeitante às fotos, depois de já ter tirado um bom número delas, me dirigi para o lugar do púlpito, para fotografar as bandeiras, pensando eu que seria uma boa oportunidade, mas qual não foi o meu espanto não ver lá a bandeira dos USA para levar comigo e possivelmente fazer uma reportagem para o Evangel Pentecost Magazine do Council of the Assembly of God porque somos assinantes e os recebemos todas as semanas. Caiu por completo o meu semblante, pela falta da bandeira presente, pois penso que ela anteriormente existisse como é praxe a sua presença em qualquer obra das Assembly of God. Oxalá que remedeiem ainda essa lacuna, e a direção do Instituto pense bem, a causa da ausência e venham a repô-la no seu lugar o símbolo representativo e maravilhoso dos USA.

NOSSA ESTADIA NA VELHA CONTRASTA

Também incluiu a visita as igrejas locais apenas. Peço desculpa aos servos do Deus Altíssimo, por essa falta ou não comparência como é praxe e já muito habitual, mas o motivo já foi explicado no parágrafo de Fanhões, e no incidente no nosso percurso de regresso, partindo de Lisboa, lá no Campo pequeno, assim lhe chamam.

A nossa adjutora sofreu um grave entorse, e isso foi o suficiente para nos imobilizar muitos dos nossos compromissos de visitar e deslocarmo-nos a varias igrejas, que sempre procurarmos dar a nossa presença.

Aqui vão as nossas desculpas e pedimos a vossa compreensão da nossa ausência a todos os Pastores e Obreiros do Senhor, que como eu trabalhamos na sua vinha, que está estabelecida neste pobre mundo.

Aqui fica um abraço fraternal e de saudade para meus assíduos leitores, irmãos no ministério, cuidando do aprisco e participantes das Cruzadas.

O Senhor Jesus vos ama muito e eu também.

Vosso conservo na fé e na luta.


Manuel V. Martins
(pastor evangélico)

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